sábado, junho 04, 2011

Covardia!

Foi isso que li nas páginas de A Gazeta de hoje (04/06/2011) - e, apesar do comentário ser relacionado às manifestaçōes de estudantes, não estou falando da ação truculenta da polícia, mas da postura covarde do jornal e de algumas entidades estudantis.
Basta ler a edição de ontem e a dehoje apra saber do que estou falando.
Coloque as duas, uma ao lado da outra e comece pela capa. Nem precisaria abrir os jornais para entender que, ao perceber que a população não apoiava a polícia e o governo na mesma medida que o jornal o fez no dia anterior, o veículo mudou o tom.
Mas pegue a edição de hoje e olhe a coluna "Da Redação", na página 2. Ali está escrito, em outras palavras: somos covardes e não aceitamos críticas.
Perceba na mesma página como muda o tom até das "Tuitadas", que são selecionadas pelo jornal.
Na página 3 de ontem, a foto usada para indicar que alguns manifestantes foram detidos é do vendedor de pastel Rafael - assim identificado na edição de hoje, relatando um erro da polícia ao prender o rapaz. A Gazeta não se desculpa pela legenda errada em momento nenhum!
Mas na minha modesta opinião, o que coroa a "imparcialidade" do jornal está na página 07 da edição de hoje (04/06). Em nome da tal imparcialidade e para se defender, corroborando as próprias palavras "Entre a conivência e a omissão, ficamos com o jornalismo", o topo da página traz uma declaração do governo e outra dos estudantes.
Perfeito, não?
A menos que você tenha lido o jornal do dia anterior, onde as entidades "ouvidas" adotaram uma postura tão covarde quanto a do jornal ao declarar que nada tinham a ver com o movimento.
Resumindo, diretorias do Grêmio Ruy Barbosa, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas tiveram amesma postura do jornal A Gazeta - num dia, "eu não apoio e nem tenho nada a ver com isso". No outro, com a população tendo tomado partido, "o movimento é nosso"!
Prezados jornalistas de A Gazeta e falsos líderes do movimento estudantil supracitados, tenham, no mínimo, vergonha na cara!

quinta-feira, junho 02, 2011

1 ano sem terno (Culpa do Sabonete)

Essa história poderia começar em vários eventos diferentes, mas vou começar lá no ano 2000, quando fui para São Paulo e comecei a usar terno para trabalhar.
Depois que voltei, nas empresas em que trabalhei e o terno não era exigido, acharam uma boa ideia e ele passou a ser o traje oficial.
Resumindo, de lá pra cá, foram mais de dez anos usando terno quase todos os dias. Não é exagero, pois nos últimos anos, trabalhando no mercado imobiliário, não tinha muito essa de fim de semana.
Apenas para registrar, o terno não me incomodava. Além do costume, sempre entendi e defendi o uso do terno por razões diversas que não cabe explicitar agora.
Em meados de abril de 2010 me desliguei da Lopes e um tempo depois comecei na Incortel, onde não uso mais terno. Daí o título.

Mas o que o Sabonete tem a ver com isso?
Primeiro, para quem não sabe, Sabonete é o outro nome do Gustavo, diretor de atendimento da Lopes. Não é apelido. Para muitos é nome, mesmo, porque tem muita gente que o conhece e nem sabe o nome de batismo.
E foi por culpa dele que eu interrompi uma sequência de mais de um ano sem usar terno. Coloquei um terno no último sábado, 21 de maio de 2011, para atender ao convite que recebi dele e da Cláudia para ser, junto com a Fabiana, padrinho de seu casamento.
Fabiana e eu ficamos muito emocionados e lisonjeados com o convite, felizes de verdade. E é óbvio que aceitamos.

Gustavo, ou Sabonete, é um cara fantástico. Amigo de muitos, mas amigo como poucos.
De família traz algumas características louváveis, como o excesso de zelo com o outro, uma preocupação legítima, verdadeira, com aqueles de quem se gosta. A gente percebe isso na Flavinha, no Harris, na D. Wilma e no Sr. Pedro. É de berço, mesmo. A família já merece um carinho especial por isso.
Mas no caso do Sabão - Fabiana acha impressionante como alguém pode ter um apelido do apelido - tem outras coisas que me fazem admirá-lo ainda mais.
Antes de entrar no mercado imobiliário conversei com duas pessoas, uma delas o próprio. Então não seria errado dizer que ele também é meu padrinho.
Depois, num dos pontos mais altos da minha carreira (e terei outros), ele estava lá me "apadrinhando" de novo, para a minha entrada e minha "ascenção meteórica" na Lopes.
E aí eu conheci de fato o Gustavo profissional. Não surpreendeu notar que trouxe de casa ensinamentos - atencioso ao extremo, dedicado ao extremo, competente ao extremo.
Conhece o mercado e conhece corretagem como poucos, mas tem humildade suficiente para aprender sempre mais, com todos que o cercam. Sem se cansar de ensinar, o tempo todo, aos que passam por ele.
Exemplo. Do tipo "quando eu crescer, quero ser igual a ele".
Tá bom, trabalhando um pouco menos, se possível, pois ele exagera.

Sabão, queria deixar esta mensagem aqui para você dizendo que sou grato pelo convite e pela honra de ser seu padrinho de casamento, mas que eu já era grato antes, por tudo o que fez por mim profissionalmente. Devo muito a você e tenho certeza que tem um monte de gente que gostaria de pegar carona nestas palavras.

Por fim, como bom padrinho, que Deus abençõe a vida de vocês. Sempre.
Obrigado por tudo!